Termina nesta sexta-feira (30/9) em Caratinga, no Vale do Rio Doce, a primeira etapa de provas e classificação do 6ª Cupping ATeG Café+Forte, que reúne produtores de cafés Arábica e Canéfora (conilon) assistidos pelo programa e sediados em Minas Gerais.
Além de Caratinga, outras três cidades – Boa Esperança, Manhuaçu e Passos – sediaram a primeira etapa de provas e classificação. Ao todo, foram 1.640 amostras enviadas para essas quatro regiões, onde serão selecionadas as melhores para a grande final. Os grandes vencedores serão conhecidos na Semana Internacional de Café - SIC, em Belo Horizonte, entre os dias 16 e 18 de novembro.
“A prova faz parte das etapas que pontuam o café, classificando a qualidade da bebida. É um momento no qual trabalham profissionais especialmente capacitados e há muito rigor. Julgar um café é coisa séria, pois implica diretamente no valor que o produto terá no mercado. Acima de tudo, a pontuação mostra um resultado justo da dedicação do produtor, que trabalhou todo o ano pelo bem da safra”, destaca o gerente regional do Sistema Faemg em Governador Valadares, Luiz Ronílson Paiva.
O presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Caratinga, Roberto Aquino, comemorou o fato da cidade sediar esta etapa do Cupping. “Estamos colocando Caratinga entre as regiões produtoras de cafés especiais em Minas e até divulgando em nível nacional e internacional, trazendo visibilidade. Nossa região merece essa atenção e o nosso sindicato está lutando para que os produtores tenham êxito e que, em seguida, esses cafés sejam levados para a Semana Internacional de Café".
Orgulho e motivação
O cafeicultor Cláudio Elias Moraes da Silva chegou entusiasmado para esta etapa do Cupping em Caratinga. Com 85,5 pontos, o café que ele produz ficou em primeiro lugar de um concurso realizado no município de Santa Rita do Itueto e que reuniu diversos cafés da região.
“Para nós, isso é motivo de muito orgulho, porque queremos motivar os cafeicultores da nossa região a produzir mais cafés especiais, preocupando-se mais com a qualidade do que com a quantidade. Tenho muito a agradecer à minha esposa, Flaviana Aparecida Lopes, que está sempre ao meu lado, trabalhando comigo, ao Senar Minas, ao Programa ATeG Café+Forte, ao técnico de campo Francismar Silva Coelho, e ao supervisor Sebastião Brinate – enfim, a todos que me ajudaram a chegar até aqui”.