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Após curso, produtora empreende com marca de doce

DERIVADOS DO LEITE
ESCRITO POR GISELE NISHIYAMA, DE LAVRAS
05/08/2022 . SISTEMA FAEMG, SENAR

Após fazer o curso de Derivados do Leite na cidade de Estiva, em maio deste ano, Cátia Coutinho Andrade, formada em Agroindústria e Administração, resolveu criar uma marca própria e investir na fabricação e comercialização de doce de leite. “Juntamente com meu esposo, José Fernandes, resolvemos realizar este sonho e começamos a produzir o doce de leite”, reforça a empreendedora. O nome da marca é em referência à localização da fazenda, aos pés da Serra da Carapuça.

Cátia, o marido José e o filho do casal, Vicenti, com a marca de doce de leite criada pela família

“Até 2004, eu ajudava meu pai com o gado na ordenha, inseminação e outras atividades. Saí da fazenda para ir atrás de novos desafios, mas retornei para trabalhar com o doce de leite”, relembra. O objetivo de Cátia e do marido José era expandir o negócio do pai, que é produtor de leite. Assim, criaram o Doce de Leite Serra da Carapuça. José Fernandes é formado em Engenharia de Automação, o que ajuda Cátia na parte dos equipamentos e infraestrutura, enquanto seu pai, produtor de leite, fornece o insumo básico para a produção do doce. A marca oferece quatro versões: tradicional, maracujá, café e coco. “O doce é produzido com muito amor e carinho”, conta Cátia.

“Como meu pai é produtor, temos toda a matéria-prima em casa e ficou mais fácil iniciar a produção. A partir daí, o sonho se tornou realidade”. Ela conta que o volume de produção na fazenda do pai é alto, então eles utilizam uma parte do leite para fabricar o doce e o restante é enviado para um laticínio. 

Conhecimento que transforma

De acordo com Cátia, o curso do SENAR MINAS contribuiu para melhorar o produto. “Iniciamos a produção pela compra do tacho, fazendo alguns doces para os familiares e amigos. Tivemos muitas dificuldades no começo, mas no curso aprendi novas técnicas de produção e, com isto, melhoramos muito o nosso processo”. Cátia conta que, no princípio eram utilizados 100 litros de leite por mês; atualmente eles utilizam 8 vezes mais, na faixa de 800 litros. Para o futuro, Cátia tem os planos traçados: “queremos construir nossa fábrica e levar nossa marca para todo o Brasil”.