Sistema Faemg, Embrapa e Governo de Minas assinam termo de cooperação para alavancar desenvolvimento da região Centro-Noroeste
O presidente do Sistema Faemg Senar, Antônio de Salvo, assinou, hoje (14/8), juntamente com o chefe-geral da Embrapa Milho e Sorgo, Frederico Durães, e o subsecretário de Política e Economia Agrícola, Caio Coimbra, um protocolo de intenções que prevê cooperação técnica e integração de esforços entre as partes para a realização de ações conjuntas que contribuam para o desenvolvimento do setor agropecuário na região Centro-Noroeste de Minas Gerais, conhecida como Central Mineira. O acordo foi assinado durante o 1º Workshop realizado pela Embrapa, durante a Feconex, Feira da Conexão Agro, Indústria, Comércio e Serviços, em Sete Lagoas.
“A região central é a bola da vez. Temos leite, corte, eucalipto, Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF) e temos, ainda, a logística a nosso favor, além de outras especificidades. Transformar esta região em um polo altamente produtivo, com união e tecnologia, só será possível se continuarmos trabalhando juntos, vestindo a mesma camisa, no interior e fora, do pequeno ao grande, do campo à mesa”, comentou Antônio de Salvo.
O superintendente do Senar Minas, Celso Furtado Júnior, participou como mediador de um debate, ao lado do subsecretário de Política e Economia Agrícola de Minas Gerais, Caio Coimbra; a pesquisadora e chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Milho e Sorgo, Sara Rios; e o pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo, Daniel Pereira Guimarães. Ele destacou a capilaridade do setor e a importância de espaços de diálogo como este, a fim de promover conexões entre os diferentes atores, agentes e agências, para acelerar o desenvolvimento planejado da mais nova fronteira agropecuária do Brasil.
Um território de oportunidades
De acordo com a pesquisadora e chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Milho e Sorgo Sara Rios o movimento “Central Mineira” tem como objetivo promover estratégias para as cadeias produtivas de grãos e proteína animal com base em inteligência (estudos, diagnóstico), empreendedorismo, inovações e governança. “Análises da Embrapa apontam que essa fronteira agropecuária já conta com atributos competitivos, como disponibilidade de solos agrícolas mecanizáveis, pluviometria e fontes de água, localização e logística favoráveis e agroindústrias”, explicou.
