Das 200 medalhas entregues aos mineiros no 3º Mundial de Queijos do Brasil, 57 foram para produtores assistidos pelo Programa ATeG Agroindústria
Os produtores atendidos pelo ATeG Agroindústria fizeram bonito no 3º Mundial de Queijos do Brasil, realizado este mês em São Paulo. Das 600 medalhas distribuídas, 200 foram conquistadas pelos mineiros, sendo 57 delas por produtores atendidos pelo programa de assistência técnica do Sistema Faemg Senar.
E mais: do total de 1900 inscritos entre queijos, iogurtes, doces de leite e coalhadas, de 14 países, quatro mineiros ficaram entre os 15 finalistas. A produtora Bianca Lamenha, da queijaria Velho Pita, de Itamonte, no Sul de Minas, recebeu medalhas de ouro e prata na categoria Queijo. Recentemente, sua queijaria também recebeu o selo de identificação Queijo Artesanal, um reconhecimento inédito para um produtor assistido pelo ATeG Agroindústria na região.
“Nos sentimos super orgulhosos pelo reconhecimento do nosso trabalho. Este resultado trouxe destaque à marca, já recebemos muitas consultas e certamente abrirá o horizonte comercialmente. O ATeG tem nos beneficiado bastante. Somos assistidos pela técnica Júlia, que além de trazer muita melhoria em todo o processo do queijo, também nos auxiliou com obrigações para certificar a queijaria”, destacou Bianca.
ATeG Agroindústria
Mais de 900 produtores já foram atendidos pelo ATeG Agroindústria. O programa oferece aos produtores rurais assistência em gestão da propriedade e técnicas de produção, ajudando a alcançar a excelência em seus produtos. Segundo a analista de Assistência Técnica e Gerencial, Paula Lobato, o resultado é o fortalecimento do negócio, a melhoria da qualidade dos produtos, a defesa da tradição dos queijos mineiros e o reconhecimento nacional e internacional, por meio de concursos e premiações.
“Participar do Mundial do Queijo em São Paulo é uma oportunidade única para os produtores. Além de promover os queijos artesanais, eles têm a chance de aprender com os melhores do mundo a aprimorar suas técnicas de produção e elevar a qualidade dos produtos. No programa ATeG tivemos a conquista de pelo menos 57 medalhas, entre elas 7 super ouro, mostrando que nossos produtores estão apresentando cada vez mais produtos de excelência e reconhecidos mundialmente”, destacou a analista.
Sobre os queijos mineiros
A tradição de fazer e comer queijo, em Minas Gerais, faz parte do modo de ser do mineiro e representa um importante traço da identidade cultural e econômica do Estado. O modo artesanal de produção, que remonta do século XVIII, é passado de geração para geração, e a receita básica que foi deixada pelos antigos colonizadores portugueses - leite cru, coalho e sal – ganhou o toque mineiro do “pingo”, um fermento natural que confere à iguaria o sabor único do queijo artesanal de Minas. Mas, afinal, o que o queijo mineiro tem de tão especial?
Desde os métodos de fabricação, com a utilização do leite cru, a maturação lenta, o cuidado dos produtores rurais, passando pelas particularidades de solo, clima e vegetação de cada região produtora, são inúmeros os fatores. No 3º Mundial de Queijos do Brasil, das 600 medalhas distribuídas, os mineiros conquistaram 200, sendo 24 Super Ouro, 52 Ouro, 61 Prata e 63 Bronze.
