O Programa de Assistência Técnica e Gerencial – ATeG Agroindústria aproveitou o Festival do Queijo Artesanal de Minas para realizar sua 2ª Avaliação Técnica. A atividade serve para que técnicos provem os queijos produzidos pelos produtores assistidos e deem um feedback sobre o produto. A novidade deste ano é que o público também poderá provar os queijos avaliados.
“Essa avaliação não tem um caráter competitivo, mas serve para o produtor saber qual seria a nota do queijo dele se ele estivesse em um concurso, em quais aspectos ele acertou e em quais ele precisa melhorar”, informa a coordenadora do ATeG Agroindústria, a analista do Sistema Faemg Senar Paula Lobato. Ela acrescenta que, de 2023 para 2024, surgiram produtos com inovações de sabores e técnicas de preparo e a estrutura para a avaliação está melhor e maior.
Nesta edição, foram cerca de 200 produtos inscritos, entre queijos, requeijão e cremes. O trabalho foi feito durante todo este sábado (15) e, assim que os queijos passavam pela avaliação, seguiam para degustação do público do festival. “Isso não será parte da nota dos queijos, mas é uma forma de interação com o público, para que eles se sintam mais próximos dos produtores”, esclarece Paula.
A coordenadora contou que o objetivo não é criar mais um concurso, mas será oferecida um troféu simbólico para os produtores mais bem avaliados. “Vimos que alguns produtores tiveram nota máxima ano passado, então este ano previmos essa ação para os dez que obtivessem as melhores notas. É uma forma de incentivar o bom trabalho feito por eles”, finaliza.
Primeiros colocados
Empatados em primeiro lugar, com a pontuação máxima - 100 pontos -, ficaram dois queijeiros do município de Alagoa. O produtor Messias Jacinto de Barros, da Queijaria Três Irmãos, com um Queijo Artesanal de Alagoa; e Márcio Martins, da Queijaria 2M, também com um Queijo Artesanal de Alagoa. Ambos são assistidos pela técnica de campo Laura Durço, sob supervisão de Paulo Globo. Veja todos os selecionados: