Documento reforça o compromisso e a cooperação entre entidades para viabilizar ações que
aperfeiçoem as condições de trabalho na cafeicultura brasileira.
O Pacto para promover trabalho decente e o aperfeiçoamento das relações e condições de trabalho na cadeia produtiva do café foi assinado nesta quinta-feira (9/11). O objetivo é estabelecer princípios e diretrizes para nortear a atuação empresarial no setor. A solenidade de assinatura do “Pacto pela Adoção da Boas Práticas Trabalhistas e Garantia de Trabalho Decente na Cafeicultura” ocorreu no Expominas, em Belo Horizonte, onde está sendo realizada a Semana Internacional do Café – SIC 2023.
Além do presidente do Sistema Faemg Senar, Antônio Pitangui de Salvo, assinaram o pacto, o superintendente regional do Ministério do Trabalho, Carlos Alberto Menezes de Calazans; o procurador do Ministério Público do Trabalho em Minas Gerais, Arlélio de Carvalho Lage; o Presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais (Fetaemg), Vilson Luiz da Silva e o Secretário de Estado da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais, Thales Almeida Pereira Fernandes.
O presidente do Sistema Faemg Senar, Antônio Pitangui de Salvo, reafirmou o compromisso do setor agropecuário com as boas práticas das relações de trabalho no campo e disse que vai continuar a valorizar o cumprimento dos acordos feitos com todas as entidades. Em seu discurso, Antônio de Salvo, falou sobre a importância do diálogo entre todas as partes para a construção de convergências em torno do tema. “É preciso haver consenso sempre. Não há empregador sem o trabalhador, e temos que zelar por essa harmonia”, disse o presidente da entidade, ressaltando que outras cadeias produtivas podem seguir o mesmo caminho.
Durante o evento de assinatura, o superintendente do Ministério do Trabalho em Minas, anunciou a possibilidade de um pacto global pelo trabalho decente em todo o Estado de Minas Gerais, com o aval do Governador Romeu Zema. “Estou conclamando todos para, no dia 11 de dezembro, quando se completam 75 anos da Declaração do Direitos Humanos, a assinarmos um novo pacto, um pacto mais ampliado, pelo trabalho digno e decente em todo o Estado”, concluiu.
Em sua fala, o procurador do Ministério Público do Trabalho em Minas Gerais, Arlélio de Carvalho Lage disse estar muito confiante que esse pacto será efetivo. “Esse pacto do café será extremamente importante e trará novas luzes para empregadores e trabalhadores”, afirmou.
Também participaram da solenidade de assinatura a presidente do Serviço Social Autônomo de Minas Gerais (Servas) Christina Noronha, o Superintendente do Senar Minas, Celso Furtado Jr. e os vice-presidente do Sistema Faemg Senar, Renato Laguardia e Ebinho Bernardes.