A Flanders Make, empresa da região de mesmo nome na Holanda, concilia drones, câmeras e software para fazer a contagem com alta precisão de morangos desde o céu.
A solução foi criada em cooperação com o Centro Experimental de Cultivo de Frutas e substitui a contagem manual para prever o rendimento da colheita de morangos com até três semanas de antecedência.
Solução conta todos os morangos em 4 metros de cultivo por segundo. (foto – Flandrers Make)
“Nós coletamos imagens aéreas dos cultivos de morango e nosso algoritmo analisa as imagens e conta o número de frutos e/ou flores que são visíveis. Ao comparar com contagem manual durante nossa pesquisa, podemos determinar o número real de flores com muita precisão e muito rapidamente”, disse Rob Heylen, pesquisador da Flanders Make.
Segundo a empresa, um fator importante para o sucesso da aceitação de novas aplicações de drones no mundo dos negócios é o uso de inteligência artificial.
Essa tecnologia computacional permite que os drones realizem tarefas de forma totalmente independente ou analisem o material de imagem coletado na velocidade da luz.
“Os drones realizar tarefas demoradas que as pessoas ainda hoje fazem manualmente, de forma completamente autônoma e com a ajuda da inteligência artificial”, disse.
Flanders Make também desenvolveu drones que contam o estoque automaticamente em um depósito ou o número de outras flores e frutas em uma área agrícola para fazer uma previsão de colheita.
“É muito vantajoso ter dados confiáveis para negociar com os clientes com antecedência e estimar quantos recursos são necessários para o trabalho de colheita”, explica.
A tecnologia também ajuda no gerenciamento de estoque a uma velocidade capaz de conta 4 metros de estantes a cada segundo. Desta forma, todo um corredor de um grande armazém pode ser inventariado em apenas alguns minutos.
“Nós desenvolvemos um robô voador em nosso próprio laboratório de drones que pode escanear o estoque em um depósito de forma completamente autônoma em dois níveis, a partir do QR Code, para inventários”, finalizou Jeroen Zegers, também pesquisador da Flanders Make.