Fertilizante é o mais usado em todo o mundo e o uso equilibrado passa pela identificação de pontos de desperdício e de carência em produção agrícola. Palestra é um dos temas do AGROFUTURE SUMMIT.
Toda produção agrícola usa o nitrogênio como fertilizante. Ele é o nutriente mais demandado pelas plantas e o que mais impacta na produtividade da lavoura. Então, o uso racional pode equilibrar a nutrição, diminuir o impacto ambiental e até reduzir os custos. E a automação é uma aliada nesse processo.
“O nitrogênio é responsável pelo aumento da produção agrícola. Sem ele, uma lavoura precisaria de uma área 3 vezes maior para produzir a mesma quantidade de alimento. Atualmente, ele é o mais produzido no mundo, correspondendo a 60% de todos os fertilizantes”, diz Saulo Penna Neto, diretor-executivo da Auster, empresa de Santa Maria (RS).
Taxa variável de nitrogênio
De acordo com Penna Neto, o uso na medida correta do nitrogênio pode gerar grandes benefícios para o produtor e para o meio ambiente. Para isso, a Auster desenvolveu um software capaz de fazer uma leitura do solo e calcular a quantidade de nitrogênio em cada área especificada. A automação é feita no depósito do nutriente no solo, através de um equipamento. Após a programação, com o uso do algoritmo desenvolvido pela empresa, não é necessária a interferência humana.
“Vemos com frequência que produções agrícolas usam uma taxa única de nitrogênio em toda a lavoura, sem considerar que áreas e plantas podem precisar de mais ou menos nutriente, dependendo das condições de solo. Então, podemos ter, ao mesmo tempo, desperdício e carência em uma mesma propriedade”, explica.
A taxa variável de nitrogênio é uma prática que equilibra esse uso. Então, o produtor pode até ter uma redução no custo da produção, caso identifique um desperdício maior do que a carência. O contrário também é possível. “Por isso é importante identificar onde usar qual quantidade do fertilizante. O ideal é que não haja nem sobra, nem falta”, comenta.
Meio ambiente
O nitrogênio não é um defensivo agrícola, mas o uso em excesso pode causar impacto negativo no meio ambiente, como a contaminação de lençóis freáticos. “Ele pode se transformar na forma de nitrato, que pode ser mais absorvido pelo solo quando chove, por exemplo. Esse excesso pode causar uma grave contaminação dos recursos hídricos. Outro problema é a transformação do nitrogênio em óxido nitroso, que é um gás 300 vezes mais poluente do que o gás carbônico”, descreve.
Além disso, 1,5% do petróleo no mundo é usado para fabricar o fertilizante. A produção do nitrogênio é feita por processo industrial de queima de petróleo. “Então, o uso mais racional e calculado do nitrogênio, através da taxa variável, pode também impactar de forma positiva no meio ambiente, causando menos danos”, explica Penna Neto.
Esse é um dos temas que que será apresentado no AGROFUTURE SUMMIT, evento totalmente gratuito e virtual que será realizado entre os dias 6 e 8 de outubro. As inscrições estão abertas.
AGROFUTURE SUMMIT
Em sua primeira edição, o Agro Future Summit é um dos maiores eventos do país voltado para inovação e tecnologia para o agronegócio. Realizado pelo Sistema FAEMG/SENAR/INAES, o evento terá encontros simultâneos, webinars, cursos, conteúdo ao vivo, encontros e seminários. Todo o conteúdo poderá ser acessado por meio da plataforma, pelo computador, celular ou tablet. As inscrições, que são gratuitas, podem ser feitas neste link: https://agrofuturesummit.com.br/#inscricoes
CO-REALIZAÇÃO: O AGROFUTURE SUMMIT conta com a co-realização da FIEMG, SEBRAE Minas e Governo de Minas via Codemge
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