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Agronegócio de Minas atinge recorde histórico

AGRONEGÓCIO
ESCRITO POR ASCOM
12/12/2025 . SISTEMA FAEMG


De janeiro a novembro desse ano, o agro de Minas alcançou o valor recorde de US$ 18,1 bilhões em exportações, um crescimento de quase 13% em relação aos US$ 17,1 bilhões registrados em todo ano de 2024. O valor é considerado o maior registrado desde o início da série histórica em 1997.

O resultado anunciado pelo Governo de Minas, nesta sexta-feira (12), demonstra que produtos como café, carnes, ovos e derivados estão sendo mais enviados para outros países.
 
Destaque para o café
O café, mesmo tendo sido exportado em menor quantidade, teve preços internacionais mais altos, o que garantiu bons resultados. Houve uma redução de 12,5% do volume exportado, mas a alta do preço médio internacional, fez com que o preço saltasse de US$ 4.212/tonelada para US$ 6.807/tonelada. O resultado foi uma receita que alcançou US$ 10,16 bilhões, um crescimento de 41%. 

Produtos de valor agregado
Os dados também demonstram a boa evolução de produtos de valor agregado, o que aumenta o valor das exportações. Entre eles ovos e derivados, com crescimento de 150%. Na sequência, destacaram se as frutas com 75%, alimentos diversos com 55% e o mel natural avançou com 31%.

Carnes
Outro segmento que registrou crescimento foi o de carnes. A receita de todo segmento, incluindo as carnes bovina, suína e de frango, registraram alta de 7% em relação ao mesmo período do ano passando, tendo alcançado US$ 1,7 bilhão. O volume total foi de 463 mil toneladas.

Demais segmentos
A soja registrou US$ 2,8 bilhões e 7 milhões de toneladas exportadas, o que demonstrou os efeitos de uma procura internacional mais moderada e de preços globais em queda. 
 
O complexo soja (grãos, óleo e farelo)
registraram US$ 2,8 bilhões. Embarque de quase 7 milhões de toneladas e queda aproximada de 11% e 3% respectivamente.
 
No segmento sucroalcooleiro, o volume chegou a 4,3 milhões de toneladas, totalizando US$ 1,8 bilhão. Queda de 22,5% na receita e 13,7% na quantidade embarcada. 
Já os produtos florestais (celulose, madeira e papel) alcançaram aproximadamente US$ 916 milhões (-11,6%). O volume embarcado ficou em 1,5 milhão de toneladas (+1,9%).