Um curso de Operador de Empilhadeira realizado na empresa Rivelli, em Barbacena, capacitou funcionários para a operação segura dessas máquinas. A turma mobilizada pelo Sindicato dos Produtores Rurais de Barbacena contou com 12 participantes e teve aulas direto no local de trabalho, bem ao estilo SENAR MINAS de “aprender a fazer, fazendo”.
Foram abordados temas como segurança no trabalho e EPI’s, as NRs 11, 12 e 31, o código de trânsito brasileiro para transporte de maquinário, certificado, atualização, reciclagem, classificação de empilhadeiras e seus tipos, além da tabela de carga e triângulo de estabilidade, que, de acordo com o instrutor do curso, Thiago Rodrigues, “serve para saber até que altura é seguro erguer determinado peso de carga. Também demonstramos a altura de transporte de uma carregadeira, como operar ela carregada e vazia em terreno plano ou em rampas, e como sinalizar e trabalhar em determinados locais”.
Ele explica que a parte prática é importante para que os alunos aprendam a como agir em determinados momentos. “Eles entendem sobre o dimensionamento do equipamento, o levantamento da carga, e as situações reais de trabalho que eles podem encontrar no dia a dia. Todos os participantes precisam operar a empilhadeira durante o treinamento”, explica.
Compartilhar conhecimento
Um desses participantes foi Maurício Coelho. Ele disse que nunca viu uma capacitação desse tipo sendo realizada. “Me ajudou muito ter feito esse curso. Aprendi sobre o equipamento e sua operação”, disse. Maurício sofreu um acidente de trabalho em 2020 e precisou amputar cerca de ¼ do antebraço. Reintegrado ao trabalho há cerca de um ano, assumiu o cargo de técnico de segurança no trabalho, e quer evitar que novos casos como o dele aconteçam.
“Minha primeira passagem na empresa foi entre 2012 e 2016, depois que saí, resolvi me capacitar. Fiz curso técnico em segurança no trabalho, abri uma lanchonete e comecei a faculdade de Direito. Fui recontratado para o setor de produção, onde sofri o acidente. Fiquei afastado por um ano e, quando voltei, assumi o cargo na área de segurança do trabalho. Ter tido o treinamento foi bom para poder entender melhor sobre o funcionamento e segurança do equipamento, o que tem contribuído muito para orientar os operadores”, contou.