Técnicos de campo e equipe de supervisão do Sistema Faemg Senar se encontraram ao longo de uma semana para diversas atividades em cidades do Norte de Minas onde produtores rurais recebem o Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) nas cadeias da bovinocultura de leite e corte. O objetivo foi o alinhamento e nivelamento de métodos de trabalho e o acompanhamento dos resultados alcançados pela assistência em busca de evolução do ATeG na região.
O analista de Assistência Técnica e Gerencial do Sistema Faemg Senar e coordenador do Projeto AgroNordeste II, Wender Guedes; o consultor master em pecuária, Walter Miguel Ribeiro; os supervisores regionais de ATeG Lucas Leocádio, Abigair Duarte e Rodrigo Antunes Cunha, participaram da programação, além de vários técnicos de campo da regional Montes Claros e, também, alguns profissionais de Patos de Minas.
Encontro técnico
A primeira parte da programação teve foco em um encontro para os técnicos de campo que atuam pelo ATeG, nas cadeias da bovinocultura de leite e corte. Ao todo, 34 profissionais participaram do encontro.
Foram dois dias de treinamento que contaram com momentos teóricos e visita técnica em uma propriedade na cidade de Olhos D'Água. Entre os diversos temas trabalhados, os participantes ouviram palestras sobre Cálculo de adubação de pastagem; Conceitos de Arraçoamento para vacas de leite; Conceitos de formulações de proteinados, entre outros.
Magdiel Rodrigues dos Santos foi um dos técnicos que participou do treinamento. Ele, que está iniciando seu primeiro grupo de ATeG na região de Porteirinha, acredita que a programação ajudou a tirar dúvidas e pensar novas alternativas de atuação aos produtores assistidos. “Foi importante porque tivemos contato com especialistas e outros técnicos de várias regiões, o que se torna uma oportunidade de acesso a demandas que os produtores precisam. O conhecimento que os especialistas apresentaram, como caso da adubação e correção do solo, ampliou a visão. Já a visita técnica que realizamos serviu de exemplo e como incentivador”, destacou.
Walter Miguel Ribeiro, consultor master do Sistema Faemg Senar, palestrou durante o encontro e tirou dúvidas dos técnicos de campo. Para o especialista, o momento foi importante para o balizamento técnico do programa. “Esse momento de tira-dúvidas é importante para eles seguirem evoluindo e ajudando os produtores rurais da região. O produtor rural do Norte de Minas, por todas as dificuldades que já convive, como questões climáticas e alto preço dos insumos, precisa trabalhar com margem de erro pequena e ser muito assertivo nas suas decisões. Por isso, é preciso trabalhar de maneira técnica e gerencial”, explicou. “O balizamento de métodos para estes técnicos é importante para que todos falem a mesma linguagem e se capacitem continuadamente para seguirem atendendo bem os produtores rurais”, completou o profissional.
Supervisão
A semana de encontro técnico também foi uma oportunidade para os supervisores do programa conhecerem de perto alguns trabalhos realizados pela região. A equipe do Sistema Faemg Senar realizou seis visitas em propriedades rurais, nas cidades de Bocaiuva, Coração Jesus e Ubaí.
“Os resultados não poderiam ser melhores. Tivemos um retorno positivo destes produtores que antes não se enxergavam como empresários do segmento e hoje estão cada vez mais satisfeitos com as suas atividades. E este trabalho de supervisão em campo é importante para entendermos de perto a realidade do técnico e produtor rural, vendo os principais gargalos e onde o Sistema Faemg Senar pode atuar para cada vez mais melhorar este trabalho”, pontua o analista, Wender Guedes.
Históricos
Em cada propriedade visitada, os respectivos técnicos de campo realizam apresentações, explicando o histórico da fazenda, como era a realidade do negócio antes do ATeG, os principais gargalos e oportunidades das propriedades, qual o trabalho estava sendo executado e o planejamento para ações futuras.
“As visitas e encontros permitem um nivelamento entre todos os agentes envolvidos na assistência técnica e gerencial. É um momento que todos os envolvidos podem compartilhar suas experiências, vivências e resultados. O técnico melhor capacitado é aquele que sabe pegar este universo de informações e pincelar qual se adequa melhor para aplicar a cada produtor, o que contribuirá muito para o acesso aos conhecimentos que vão melhorar a rentabilidade da atividade”, analisou o supervisor regional Lucas Leocádio.
“Durante as visitas técnicas conseguimos ver que estes produtores já compreenderam a importância do papel do ATeG na propriedade. Onde temos produtores planejando sua produção de maneira mais ampla e com um trabalho mais assertivo, temos resultados já visíveis,”, finalizou o consultor master Walter Miguel.
