No campo, os drones são reconhecidos, cada vez mais, como ferramentas importantes, levando soluções inteligentes e eficientes para a agricultura e pecuária. Em Itabira, o Sindicato dos Produtores Rurais ofereceu duas capacitações do Sistema FAEMG sobre o equipamento no Parque de Exposições Virgílio José Gazire.
O instrutor Diego Pacheco apresentou as diferentes categorias, falou do uso recreativo e profissional e de que forma o campo pode se beneficiar dessa tecnologia. Os alunos também aprenderam sobre pilotagem manual, autônoma e automatizada e permissões de uso.
“Há um drone adequado para cada objetivo: desde a pulverização, com menor custo em comparação com aeronaves tripuladas, até a identificação e contagem de cabeças de gado. A tecnologia tem otimizado os trabalhos e a produção em pequenas, médias ou grandes propriedades”.
Euclides de Souza passou pela experiência da capacitação e conheceu várias funcionalidades e vantagens que não imaginava que existiam, incluisve para substituir o homem em atividades que podem colocar sua vida em risco de alguma forma. Outra descoberta foi em relação à economia nos custos e saber que o manuseio é possível para todos os públicos, desde que haja qualificação básica com noções da legislação, planejamento da operação com uso de aplicativos, até o conhecimento da plataforma para solicitar voos, evitando a invasão em rotas aéreas de meios tripulados, como medida de segurança.
“Vimos que o nicho está em plena expansão e que o investimento pode soar alto, a princípio, entre R$ 5.000 a R$ 10.000, mas ele se paga entre o primeiro e o segundo mês, seja na própria propriedade ou para quem quer ser prestador de serviço”, comentou Euclides.
Soluções para o produtor
Na agricultura e pecuária, a tecnologia gera dados e informações importantes. Por exemplo, quando for identificada uma área que esteja sofrendo com pragas, é possível atuar somente no espaço desse hectare que precisa de intervenção ao invés de aplicar o defensivo nas demais áreas da plantação.
Além disso, os drones têm a capacidade de monitorar áreas desmatadas, fazer a medição da propriedade, oferecer análise da plantação, identificar focos de incêndio e nascentes, fazer acompanhamento de pastagem e a contagem do rebanho, gravar imagens aéreas para facilitar a venda da propriedade e monitorar o desmatamento em áreas de difícil acesso. “Soluções que prometem poupar tempo, energia e insumos durante o manejo, com ações mais assertivas e focadas”, concluiu o instrutor.