O agronegócio assumiu o protagonismo na economia brasileira. Graças a esse setor, o Brasil não sofreu desgastes econômicos ainda maiores nas últimas crises. O sucesso do agro tem como base o empenho dos produtores rurais, que dominam a arte de produzir alimentos. Embora o agro seja uma importante vitrine no comércio interno e externo, ainda há muitos desafios a serem enfrentados.
Seja dentro ou fora da porteira, as dores precisam ser encaradas pelo produtor rural e pelo poder público. Para isso, o agro tem um grande trunfo: as Agtechs. Assim são chamadas as startups com foco no setor e que estão ganhando cada vez mais destaque no desenvolvimento de soluções.
Cabe resgatar o conceito de startup: empresa de base tecnológica, com modelo de negócio repetível e escalável. Elas são formadas por empreendedores com a inovação no DNA e apaixonados por novos desafios.
As Agtechs são a peça que faltava na engrenagem do agronegócio. Com elas, o setor começou a viver o seu melhor momento, com evoluções e revoluções tão rápidas que não esperam a entressafra para gerar um novo impacto.
Assim como em outros setores da economia, as inovações e novas tecnologias estão disponíveis, dando a largada para a corrida por uma produção cada vez mais eficiente e sustentável. Diante disso, os produtores que não entenderem a importância da adoção dessas medidas em seus processos produtivos estão fadados ao fracasso por perda de competitividade.
Nesse cenário, por onde começar? Realmente, como em qualquer mudança, dá um frio na barriga, e a insegurança é a palavra que melhor resume esse sentimento. Felizmente, há organizações no mercado que oferecem suporte aos produtores. Entre elas, o Sistema FAEMG/SENAR/INAES, por meio do NovoAgro 4.0.
O programa de fomento à inovação no agro tem a chancela da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG), entidade que completa 70 anos neste ano e busca conectar soluções para dores reais do mercado aos produtores. E se engana quem pensa que inovação e tecnologia só são aplicadas aos grandes produtores. Lembre-se: a inovação serve também para democratizar o acesso a produtos e serviços e, com isso, tornar o produtor mais competitivo.
Vamos inovar!
Flávio Amaral é analista técnico do Instituto Antonio Ernesto de Salvo (INAES) do Sistema FAEMG.
