Sindicatos da Zona da Mata e do Sul de Minas realizaram reuniões de sensibilização para definir estratégias que tragam maior retorno
Ao longo da primeira semana de agosto, o Sistema Faemg Senar, por meio da regional de Juiz de Fora, em parceria com os Sindicatos de Produtores Rurais (SPR), realizou encontros para apresentar propostas dentro do programa Compra Estratégica. O projeto é uma iniciativa do Instituto Antonio Ernesto de Salvo (Inaes), que tem como objetivo promover a aquisição coletiva de insumos e produtos agrícolas, possibilitando, assim, entre outros benefícios, a negociação de grandes volumes com preços reduzidos.
“É de grande valia para o pequeno e médio produtor, pois a gente tem conseguido trazer melhores oportunidades de compras, principalmente das cadeias da pecuária de corte e pecuária de leite”, afirma o gerente regional Emerson Simão.
Em Baependi, os produtores ficaram bastante animados. Segundo o presidente do SPR, que atende o município, além de Aiuruoca e Alagoa, Sirlei Silvério, eles já estão aguardando o formulário para cadastrar todos os interessados. A primeira compra será de calcário, usado na agricultura, mas outras demandas já surgiram. “Adubo, soja, milho, são o que gira mais, mas o povo já está falando em comprar medicamentos também”.
Os encontros de sensibilização também foram realizados em Além Paraíba e São João Nepomuceno. Para as equipes que atendem os produtores, essa é uma ótima oportunidade de desenvolvimento do setor. “Os produtores rurais pediram muito por essa reunião e o escritório regional foi muito atencioso, tem nos ajudado muito. Acredito que dentro de 15 dias já estaremos fazendo o primeiro pedido de soja”, afirma o presidente do SPR de São João Nepomuceno, João Augusto Cavaleiro.
Recorde no Compra Estratégica
Um dos sucessos recentes do programa e que inspira outros produtores é a compra estratégica feita pelo Sindicato Rural de Lima Duarte. A carga de 136 toneladas de farelo de soja foi adquirida em julho deste ano e já foi entregue aos 30 pecuaristas da região. A economia, em alguns casos, chegou a 25%. “A gente acredita que unindo os produtores e os ensinando a comprar de maneira estratégica, no melhor momento, a gente consegue aumentar a margem de lucro deles”, explica Emerson Simão.
