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Renovação e economia com o ATeG Café+Forte

TRANSFORMAÇÃO
ESCRITO POR LÍLIAN MOURA, DE VIÇOSA
13/07/2021 . SISTEMA FAEMG, SENAR

“É uma parceria que dá certo. Com as orientações do técnico e o nosso trabalho, temos bons resultados”. A afirmação é do produtor Edio Alves Pereira que, junto com a esposa Denizia Alves Dias Pereira, participa do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) Café + Forte, do Sistema FAEMG/SENAR/INAES, em Eugenópolis. 

Eles investem na renovação da área plantada e no manejo com poda, controle de pragas e doenças e adubação, que agora é feita com fertilizante organomineral. O composto orgânico garante o desenvolvimento saudável das plantas e melhora a vida do solo, causando menos impactos ao meio ambiente. A inovação, segundo o técnico Welison Oliveira, que os acompanha há dois anos, visa a uma produção mais sustentável.

Edio também comemora a economia que o organomineral proporciona por exigir menos aplicações. “Com o ATeG, aprendemos a controlar para onde está indo o nosso dinheiro. Agora, sabemos quanto e com o que gastamos e os nossos lucros. Usando o organomineral, por exemplo, percebemos uma economia com a mão de obra”, completou.

O plano de renovação também incluiu a substituição de plantas com mais de 30 anos em cerca de um hectare. O produtor apostou na variedade catucaí amarelo 785 para o novo plantio. A dedicação e empenho do casal transformou a lavoura. Segundo o técnico, a lavoura está com um vigor excelente, especialmente para a próxima safra. Neste ano, mesmo com os desafios impostos por questões climáticas, o cafeicultor terá bons resultados e, em 2022, a provisão é colher de 250 a 300 sacas.

Técnico e produtor em foto de arquivo

Welison explica que aproveita as potencialidades da propriedade para equilibrar os ganhos do produtor entre as safras. A estratégia é manter o negócio rural lucrativo tanto com a venda do café, quanto com o beneficiamento.

“É nítida a diferença do produtor e da propriedade que participa do Programa ATeG Café+Forte. O produtor passa a conhecer as oportunidades e pontos a serem melhorados na sua lavoura e se torna o gestor do seu negócio, conhecendo os custos e implementando e adaptando tratos culturais para otimizar seus resultados”, disse a supervisora do programa na região, Míriam Grossi.