A excelência do Sistema FAEMG/SENAR/INAES em metodologias para capacitar o produtor rural chegou à República Democrática de São Tomé e Príncipe, no continente africano. Gestores do governo daquele país reuniram-se esta semana com o SENAR MINAS sobre possibilidades de uma parceria técnico-financeira para treinar os agricultores locais, mais exatamente, da Ilha do Príncipe.
Na videoconferência, o secretário regional de Assuntos Sociais, Egino Santiago Pereira; o secretário de Desenvolvimento Rural, Hugo de Oliveira; e o técnico superior da Secretaria da Educação, José Menezes, explicaram que a agricultura é a principal atividade de muitas famílias e por isso estão em busca de capacitação para desenvolver mais o setor. Agroecologia, fruticultura, saúde bucal, olericultura, irrigação, boas práticas ambientais e utilitários com bambu são alguns temas de interesse para o país, que tem cerca de 15% do PIB (Produto Interno Bruto) sustentado pelo agro.
O superintendente do SENAR MINAS, Christiano Nascif, acompanhado da coordenadora de Formação Profissional Rural e Promoção Social, Liziana Rodrigues, e do coordenador técnico Bruno Rocha de Melo, destacou os resultados positivos da assistência técnica e gerencial e apresentou as videoaulas e aulas virtuais ao vivo, formatos de treinamentos que podem ser feitos mesmo com as restrições da pandemia. O gerente regional do Sistema FAEMG/SENAR/INAES em Montes Claros, Dirceu Martins, também participou da reunião – foi por meio dele que o grupo conheceu o trabalho do SENAR, em 2018.
Egino Pereira, Hugo de Oliveira e José Menezes ficaram muito interessados na possibilidade de técnicos de São Tomé e Príncipe virem ao Brasil para serem treinados pelo SENAR e então multiplicarem a metodologia no país. Em um primeiro momento, no entanto, eles enviarão mais informações sobre a demanda de treinamentos lá para alinhamento técnico dos temas. “Foi uma reunião muito produtiva, espero que a consolidação de uma parceria seja também muito produtiva para todos nós”, avalia Hugo. “Será uma satisfação muito grande levar nossa experiência e também aprender com a experiência deles”, concluiu Christiano Nascif.