Aurélio Batalha, do Laticínio Cristo Rei, foi o grande vencedor do 2° Concurso de Queijo Minas Frescal realizado pela Prefeitura de Juiz de Fora, em parceria com a Epamig, Instituto Cândido Tostes, Emater, Embrapa, Universidade Federal de Juiz de Fora e Sindicato Rural de Juiz de Fora.
O produtor, que também é médico veterinário, está na terceira geração de queijeiros da família e diz que um dos diferenciais é ter todo o processo sob controle. "Nós usamos nosso próprio leite, fazemos tudo de forma artesanal e com muito cuidado, assim, garantimos um produto de qualidade", afirma.
Aurélio, que, antes de empreender como queijeiro, participou de diversos cursos de formação oferecidos pelo Sistema Faemg Senar por meio do Sindicato Rural de Juiz de Fora. "A gente adquire muito conhecimento, todos os instrutores têm muita bagagem", completa.
A agente de desenvolvimento rural (ADR) de Juiz de Fora, Andreia Vinha, foi uma, dos nove jurados do concurso. Os critérios avaliados foram aparência, textura e sabor e ela diz que a dificuldade de avaliação é cada vez maior, pois a qualidade dos queijos e as peculiaridades de cada um são imensas. Para ela, isso é reflexo do trabalho realizado pelo Sindicato Rural junto aos produtores. “É gratificante ver que o trabalho da gente está surtindo efeito”, afirma Andreia.
Para a secretária de Desenvolvimento Agrário de Juiz de Fora, Valdeane Cerqueira, o concurso representa a consolidação do Arranjo Produtivo Local (APL) Caminho Novo, que reúne produtores da região. "É muito importante para os produtores entenderem que o movimento não é passageiro e é fundamental para a valorização das queijarias de Juiz de Fora e região", afirma.
O presidente do Sindicato Rural de Juiz de Fora, Osni Pessamilio, reforça a importância dessa valorização. "Essas parcerias dão visibilidade e engrandecem a produção local", afirma.
