Agosto foi um mês e tanto para produtores do Sul de Minas que desejam receber a assistência técnica e gerencial com a chancela do SENAR. Três municípios receberam reuniões de apresentação do Sistema FAEMG sobre os Programas ATeG Balde Cheio, voltado para produtores de leite; ATeG Café+Forte, para cafeicultores; e ATeG Apicultura, para produtores de mel e derivados. Em comum, a grande expectativa de aprimorar a gestão e a produtividade das fazendas e, assim, aumentar a rentabilidade e a qualidade dos produtos.
Pecuária leiteira em Perdões
Na primeira semana de agosto, o Sindicato dos Produtores Rurais de Perdões organizou uma visita técnica a vários produtores rurais da região para mostrar o funcionamento do ATeG Balde Cheio. De acordo com o presidente do Sindicato, Danilo Vilela, a visita despertou grande interesse dos participantes em aderir ao próximo grupo e foi para eles a reunião de sensibilização feita na mesma época, na Câmara Municipal da Cidade. Quem conduziu a conversa foi o gerente regional do Sistema FAEMG em Lavras, Rodrigo Ferreira.
“Com o sucesso do primeiro grupo do ATeG Balde Cheio, ficou mais fácil contar com a ótima receptividade que tivemos dos produtores da região, o que aumenta a nossa responsabilidade, pois há uma grande expectativa para o início da próxima turma. Além disto, é notória a grande ajuda que o Programa traz na rotina no campo, com grande resultado na qualidade de vida dos produtores”, avaliou.
De acordo com o técnico de campo do ATeG Balde Cheio, Lucas Freire Pereira, o objetivo foi demonstrar que, além do bem-estar proporcionado pelo Programa, o trabalho executado pode trazer grande contribuição com conhecimento técnico. “Isso é muito útil no dia a dia e importante para auxiliá-los na prática de suas atividades. Desde já, deixo o meu agradecimento aos produtores rurais que aceitaram ao nosso convite. A participação deles é sempre muito ativa e colaborativa”, destacou Lucas.
Apicultura em Candeias
Candeias foi outro município a conhecer melhor o ATeG este mês. A reunião de sensibilização do ATeG Apicultura reuniu 38 interessados na proposta. O analista de desenvolvimento regional do Sistema FAEMG que conduziu a conversa, Aluízio Guimarães, conta que a oportunidade foi muito proveitosa e os interessados puderam tirar suas dúvidas.
“A reunião aguçou mais o interesse dos produtores de mel da região. Foi muito interessante a forma de abordagem do Sindicato, que trouxe testemunhos de participantes do ATeG Café+Forte mostrando os benefícios do Programa”, acrescentou.
De acordo com o agente de desenvolvimento rural do Sindicato dos Produtores Rurais de Candeias, Antônio Carlos Salviano, o Arapinha, a reunião foi muito satisfatória, com a perspectiva de dar início aos trabalhos em breve. “A expectativa está boa, inclusive o técnico já chegou para começar os trabalhos com o curso de Produção de Geleia Real e Rainhas”, revelou.
Fortalecimento da cafeicultura em Boa Esperança
No município, já tradicional pela produção de cafés, mais de 20 produtores participaram da reunião de sensibilização do ATeG Café+Forte promovida pelo Sindicato dos Produtores Rurais de Boa Esperança, o Sindiboa, para mostrar como o programa pode melhorar ainda mais a qualidade e lucro com os grãos.
De acordo com o supervisor do Programa, Guilherme Ferreira Marques, são vários os benefícios que o produtor rural poderá receber. “O Programa dará suporte para o produtor em todas as ações durante o ano agrícola e o técnico acompanhará de forma mensal, ajudando desde a organização do manejo até a gestão da propriedade. Com a assistência técnica, o produtor conseguirá enxergar a sua atividade como uma empresa rural e com maior rentabilidade”.
O agente de desenvolvimento rural do Sindiboa, Rogério Schiavoni, conta que esse é o segundo grupo do ATeG Café+Forte no município. “O primeiro grupo está recebendo atendimento há um ano e meio. Esse segundo contará com 30 participantes que estão animados, querendo muito participar”.
O acompanhamento será feito pela técnica de campo Raiane Rafaela Gonçalves. Ela já iniciou os trabalhos e ressalta a importância da gestão. “Além da assistência técnica, o produtor receberá a assistência gerencial, que muitas vezes ele deixa de lado e se torna um gargalo na propriedade. Ele pode fazer tudo certo, mas, sem planejamento, sem gerenciamento, ele não sabe se realmente está tendo um custo-benefício bom daquilo que vem fazendo”.
A cafeicultora Dilselena Vilela Lemos já recebeu a visita de Raiane e espera que o ATeG Café+Forte possa contribuir com um gerenciamento adequado e novas técnicas para o manuseio da lavoura de café. “Na primeira reunião, os técnicos já demonstraram competência e responsabilidade com o trabalho que executarão conosco neste período de quatro anos”, elogiou.