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Família aposta na Avicultura como fonte de renda

DIVERSIFICAÇÃO
ESCRITO POR ANA MEDEIROS, DE MONTES CLAROS
20/04/2021 . SENAR

Em Riacho dos Machados, a produtora Isabel Rodrigues aprendeu como diversificar e investir em uma atividade rural que passava despercebida pela família. A Avicultura era considerada secundária na fazenda Jurema. Não faltava espaço na propriedade, alimentação, água e até já criavam algumas galinhas, mas ela não pensava que poderia ser uma fonte de renda. Além disso, a família gastava dinheiro com a compra de, pelo menos, quatro pentes de ovos por mês e frango para o consumo. “Comprávamos ovos brancos para fazer biscoitos e até ovo caipira. Depois da visita do técnico do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), mudou muito! Tanto que resolvemos investir para agregar mais valor”.

Essa mudança na mentalidade ocorreu com o apoio do técnico de campo Udilésio Oliveira Santos. Durante a fase de elaboração do planejamento estratégico, ele identificou o potencial produtivo da propriedade para a Avicultura. Havia condições para a expansão da atividade, máquinas e equipamentos para auxiliar nos trabalhos e a existência de um mercado consumidor carente de produtos de qualidade. As primeiras mudanças começaram no trato dos animais já existentes. As aves passaram a ser alimentadas com rações alternativas e disponíveis na fazenda, como a rama de mandioca seca e sobras da produção de hortaliças misturadas a outros componentes.

Também foi introduzido o sistema semiconfinado e o melhoramento da genética das aves. Um ano depois do começo da assistência técnica, o plantel aumentou de 20 para 80 aves de recria e mais 45 poedeiras. “Quatro meses depois de entrar para o ATeG, já estava vendendo frango e fiquei impressionada. Nas primeiras vendas, recebi 750 reais”, comemorou a avicultora. Um dos cuidados tomados por ela é com vacinação, vermifugação, medidas que antes não eram adotadas. “Estão todas sadias, bonitas e botando”.

Alojamento para as aves

Entusiasmados, Isabel e o marido Aneilson dos Reis estão ampliando o espaço de criação. O galpão para alojar até 500 aves começou a ser construído em outubro do ano passado em uma área de três hectares, exclusiva para a avicultura. A meta é produzir 100 frangos por mês e atingir um plantel de 50 aves em postura. “Apesar de ser uma estrutura modesta, a construção representa todo o otimismo dos produtores com a Avicultura, atividade que deixaram de ver como secundária e que, no futuro, pode representar uma parte considerável da renda da fazenda”, afirmou o técnico de campo Udilésio.

O Programa ATeG Avicultura em Riacho dos Machados atende um grupo de 30 pequenos produtores rurais. “Eles têm percebido o potencial de crescimento da atividade. A partir de um planejamento estratégico, é definido um cronograma que permite ao técnico e ao produtor focarem nas ações que são essenciais para o futuro da atividade”, destacou o supervisor de ATeG de Avicultura, João Thomaz Cruz Silva.

O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Riacho dos Machados é um dos principais parceiros na mobilização das famílias assistidas. “O ATeG junto aos criadores de galinhas caipiras é um sucesso. Os produtores têm melhorado a qualidade e a quantidade, atendendo cada vez mais o mercado e vivenciando o crescimento pessoal e profissional”, destacou a presidente do sindicato, Joeliza Aparecida de Brito Almeida.