O Sistema Faemg Senar embarca em sua primeira missão institucional à China, integrando a delegação da agroindústria florestal brasileira que participa da “Missão à China” organizada pela Associação Mineira da Indústria Florestal (AMIF), entre esta quarta-feira (18) e 30 de novembro. A instituição será representada pelo vice-presidente de Finanças, Renato Laguardia.
A delegação, formada por 30 empresários, executivos e lideranças do setor, cumpre uma agenda estratégica voltada às parcerias comerciais, tecnológicas e industriais entre Brasil e China. A participação do Sistema Faemg Senar está diretamente conectada ao trabalho desenvolvido com produtores rurais da cadeia de florestas plantadas, buscando ampliar mercados, incorporar inovação e gerar novas oportunidades de renda no campo.
“Participar desta missão significa levar a voz dos produtores rurais de florestas plantadas para um dos mercados mais estratégicos do mundo. Queremos transformar conhecimento, tecnologia e novas parcerias em mais competitividade e sustentabilidade para quem produz no Brasil”, destaca Renato Laguardia.
A serviço do produtor rural
Os primeiros compromissos oficiais da Missão serão realizados em Nanning, capital da província de Guangxi, no sul da China. Na cidade, a delegação brasileira participará da 3ª Conferência Mundial da Indústria Florestal (WFIC), principal encontro internacional dedicado às tendências, inovações e ao futuro do setor de florestas plantadas.
Ao integrar a missão, o Sistema Faemg Senar busca aproximar ainda mais o trabalho realizado com os produtores rurais – por meio de capacitações, transferência de tecnologia e apoio à gestão – das demandas e oportunidades do mercado global. A expectativa é identificar soluções que possam ser adaptadas à realidade dos produtores mineiros, garantindo a competitividade da cadeia.
Após Nanning, a delegação segue para Shenzhen, centro global de inovação conhecido como o “Vale do Silício chinês”. Na região, o grupo visitará empresas de referência mundial, como Huawei, DJI e BYD, com acesso a soluções de automação industrial, drones de última geração, veículos elétricos e aplicações avançadas de inteligência artificial. Para o Sistema Faemg Senar, essa etapa da missão é estratégica para identificar tecnologias que possam apoiar o produtor rural em temas como manejo e monitoramento de florestas plantadas, redução de custos operacionais, aumento de produtividade e sustentabilidade.
“Tudo o que for visto em termos de inovação terá como foco final chegar ao campo, ao dia a dia do produtor de florestas plantadas, seja em forma de capacitação, seja em novas parcerias e projetos estruturantes”, reforça Laguardia.

Na sequência, a comitiva viajará para Pequim com o objetivo de aproximar o setor florestal brasileiro da siderurgia chinesa, especialmente no que diz respeito ao uso de biomassa e biocarbono como alternativas para a descarbonização da produção de aço. Na capital chinesa, a delegação terá reuniões com a Associação Chinesa da Indústria do Aço, o Departamento de Metalurgia do Instituto de Tecnologia de Pequim e empresas como Sany e Jingye.
A partir dessa aproximação, o Sistema Faemg Senar busca compreender melhor as exigências técnicas, ambientais e logísticas do mercado chinês, mapeando oportunidades para que a produção de florestas plantadas no Brasil possa atender, no futuro, novas demandas ligadas à transição energética e à economia de baixo carbono.
“O produtor rural está no centro dessa agenda de descarbonização. A missão nos ajuda a entender como a madeira de florestas plantadas e o biocarbono podem ganhar relevância ainda maior na matriz industrial chinesa, abrindo caminho para novos negócios e agregação de valor à produção brasileira”, avalia o vice-presidente de Finanças do Sistema Faemg Senar.
Um parceiro estratégico para o setor florestal
A China é hoje o maior consumidor global de produtos florestais e detém a maior área de florestas plantadas do planeta, ocupando lugar central no cenário geopolítico e comercial contemporâneo. Ao participar da Missão à China, o Sistema Faemg Senar busca contribuir para a construção de um canal permanente de diálogo e cooperação entre os dois países, com impactos diretos sobre os produtores rurais ligados à atividade de florestas plantadas.
“Nosso compromisso é fazer com que essa missão se traduza em resultados concretos no campo, valorizando o produtor, incentivando a adoção de tecnologia e ampliando o protagonismo da agroindústria florestal brasileira no cenário internacional”, conclui Renato Laguardia.