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Produtor se destaca na produção de palmito pupunha no Vale do Rio Doce

ASSISTÊNCIA TÉCNICA E GERENCIAL
ESCRITO POR DIEGO SOUZA, DE GOVERNADOR VALADARES
23/10/2023 . SISTEMA FAEMG, SINDICATOS, SENAR, FAEMG

Aos 82 anos, Jacinto segue firme na produção do palmito pupunha no sítio Rancho Bethel, na zona rural do município de Entre Folhas

Jacinto e a técnica de campo Leila Sampaio

Pequenos produtores de palmito pupunha estão transformando as suas propriedades rurais a partir de uma iniciativa do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeg) do Sistema Faemg Senar, no Vale do Rio Doce. Entre os produtores que apostaram na iniciativa está Jacinto Rodrigues de Oliveira, que aos 82 anos segue firme na produção do palmito pupunha no sítio Rancho Bethel, na zona rural do município de Entre Folhas.

“Meu interesse pela pupunha começou quando eu assisti uma palestra, na Semana do Fazendeiro, em Viçosa, sobre o palmito pupunha, há alguns anos. Pensei que aquilo poderia dar certo aqui, uma nova cultura, que poderia trazer uma nova renda para a nossa família. Daí, comprei as sementes e comecei a produzir as minhas próprias mudas”, relata Jacinto. 

Há dois anos, a inciativa de Jacinto Rodrigues foi ao encontro da formação do primeiro grupo de palmito pupunha do Brasil, uma promoção do Sistema Faemg Senar, em parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais de Caratinga. O ATeG Palmito Pupunha, criado em 2021, no município de Inhapim, sensibilizou produtores rurais de diferentes municípios da região Leste de Minas Gerais, entre eles, Jacinto.

Palmito na propriedade de Jacinto 

“Quando iniciei o ATeG de palmito pupunha o meu plantio estava sem tratos culturais e eu ainda não estava totalmente com foco na comercialização. A partir das orientações técnicas e gerenciais que fui recebendo no programa, consegui mudar totalmente a realidade da cultura na minha propriedade e passei a ter quantidade e qualidade no palmito produzido”, destaca o produtor.

A técnica de campo Leila Sampaio viu de perto o crescimento e a retomada da confiança do seu Jacinto. Ela foi a responsável pelas orientações que mudaram para melhor a produção do palmito pupunha no Rancho Bethel.

“Seu Jacinto é um produtor que buscou e ainda busca conhecimentos, técnicas novas, procura fazer os manejos das culturas de uma maneira sustentável e a preservação das mesmas, enquanto gera recursos financeiros. É um produtor cuidadoso, não utiliza produtos tóxicos, usa armadilhas para o combate das pragas e doenças, diminui os resíduos gerados no processo produtivo e, principalmente, segue as recomendações técnicas e gerenciais à risca e com dedicação”, afirma a técnica de campo.

Aumento na produção

Atualmente, Jacinto trabalha com o palmito pupunha em uma área de 2000 m² com 900 plantas, com produção quatro a seis hastes por touceira. No início, ele havia plantado mais de três mil plantas, mas quando começou a receber as orientações da técnica de campo, apenas 900 plantas haviam sobrevivido desde o investimento inicial. 

Dia de Campo realizado na propriedade

“Ele não colhia e isso impedia o aumento da produção na touceira. Quanto mais o produtor colher, mais a planta produz. Então, induzimos uma brotação e ampliamos essa produção de três hastes para cada planta e a produção do seu Jacinto saltou de 900 plantas para 2700, isso em um ano, que dão os 245% de aumento na sua colheita ano/safra”, explica a técnica de campo, Leila Sampaio.

“Sou muito grato ao Sistema Faemg Senar, ao Sindicato Rural de Caratinga e especialmente à técnica Leila Sampaio que me ajudaram, em menos de dois anos, apresentar um crescimento de 245% na minha produção. Esse aumento certamente está ligado ao atendimento que recebi do ATeG”, garante Jacinto Rodrigues.

“Esse sucesso também se deveu ao empenho, entusiasmo e engajamento do produtor que se buscou se capacitar por meio dos cursos do Sistema Faemg Senar. Foi uma comunhão de atitudes e de um trabalho que segue rendendo frutos”, declara Leila Sampaio.