O gerente do escritório regional do Sistema FAEMG em Juiz de Fora, Wander Magalhães, realizou uma reunião de sensibilização do Programa ATeG Balde Cheio com produtores rurais na cidade de Mar de Espanha. O encontro aconteceu no salão de eventos do sindicato da cidade. A proposta chega pouco mais de dois meses depois do encerramento de outro ATeG de grande sucesso promovido pelo sindicato de Mar de Espanha: em maio, um grupo de produtores encerrou o ciclo de dois anos da assistência técnica e gerencial para a agroindústria de derivados lácteos.
Desta vez, a intenção é melhorar o restante da cadeia produtiva desenvolvendo a qualidade do leite produzido na região, que geralmente é comprado pelas agroindústrias próximas. Antes da reunião sobre o ATeG, Wander Magalhães participou de uma outra reunião, que tratou do Programa Formação por Competência. Ele explicou que, além do ATeG, a ideia é também trazer esses programas especiais. “Alguns produtores que estiveram presentes vão participar do ATeG, mas ao mesmo tempo vamos fazer uma Formação por Competência para trabalhar a qualidade do leite dentro do laticínio. Melhorar os processos, não só no recolhimento do leite, mas também na versão final dos produtos”.
Marion Ferreira Gomes, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Mar de Espanha, considera essa reunião o início de uma nova história. Para ele, o ATeG para bovinocultura de leite já começou. “Temos representantes interessados em pelo menos quatro cidades da região: Mar de Espanha, Senador Cortes, Chiador e Pequeri. Estamos muito animados, pois sabemos, com uma boa experiência prévia, como a assistência técnica e gerencial pode transformar a vida do produtor rural. Agora é começar o mapeamento de propriedades que preencham o perfil para compor o grupo”, disse.
Luiz Flávio dos Santos é produtor de leite na cidade de Chiador, e achou interessante a proposta do ATeG. A propriedade dele já teve assistência anteriormente, na agroindústria de queijos da filha dele, a Thaís. Por isso, ficou muito animado com a possibilidade de participar. “Eu achei muito boa a experiência e o que eu ouvi me deixou muito animado. Pelo que senti, vou ter conhecimento do que tenho na propriedade. Se eu conseguir participar desse programa, que, se Deus quiser, eu vou conseguir, vai dar para melhorar muita coisa na fazenda”, disse.