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Mulheres quilombolas apostam em venda pela internet

ARTESANATO
ESCRITO POR IZABELLA MACHADO, DE ARAÇUAÍ
22/03/2022 . SENAR

Bastou a primeira oportunidade para que as mulheres da Comunidade Quilombola da Tolda começassem a empreender. Silvana Ferreira dos Santos, Elenice Aparecida Soares e Aline Rodrigues participaram do curso de Artesanato em Crochê, oferecido pelo Sistema FAEMG/SENAR/INAES/Sindicatos, e foram desenvolvendo as técnicas aprendidas. Agora, elas projetam um futuro negócio.

Vizinhas, Elenice e Silvana treinavam sozinhas em casa e decidiram se juntar para que, além da companhia, aprender mais. “Quero fazer mais pontos e novas peças. A minha vontade de aprender só cresce”, disse Elenice, que nunca havia tido contato com o crochê. “Vou me dedicar para praticar. As peças que estamos fazendo são para o nosso próprio uso, mas depois queremos vender nas mídias sociais e em sites de venda pela internet”, disse Silvana.

A internet é uma “terra” que as novas empreendedoras querem cultivar. Aline, dona de casa e de família rural, começou as vendas e sonha com um site. “Quero fazer a divulgação dos meus produtos de forma mais constante. Se Deus quiser, vender cada vez mais”. A análise da artesã é de que, se já existe muita gente vendendo crochê na região, é necessário ir para outro lugar. “Quero ter mais visibilidade, por isso vou investir na internet. Com o aumento do valor das coisas, acaba que não circula o dinheiro para este tipo de acessório na comunidade”, refletiu.

Aline acredita que é possível fazer do crochê mais do que uma renda extra. “Por enquanto, sou dona de casa e ajudo na horta, mas vejo que posso mais e essa pode ser sim a minha renda principal”.

Incentivo

O gerente regional do Sistema FAEMG em Araçuaí, Luiz Rodolfo Antunes Quaresma, ficou empolgado com a visão empreendedora das artesãs e disse que espera vê-las em breve anunciando na internet. “É impressionante o poder de incentivo que os cursos têm. Eles abrem um leque de oportunidades, de um novo olhar. As artesãs estão de parabéns por continuarem praticando e, principalmente, empreendendo com o que aprenderam a fazer”.

“Fiquei muito feliz em ver o desempenho das participantes. É muito gratificante perceber a satisfação no rosto das pessoas quando chegamos às comunidades levando os cursos”, disse o presidente da Associação de Promoção e Apoio à Produção (ASCOPI), entidade cooperada ao Sistema FAEMG/SENAR/INAES/Sindicatos, Adelmo Fernandes Costa.