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Risco de geada

AGRICULTURA
ESCRITO POR ASCOM
13/05/2022 . SISTEMA FAEMG, SINDICATOS, SENAR, INAES, FAEMG

Momento de monitoramento e atenção nas lavouras

• Embora a geada seja um fenômeno microclimático de natureza física, ela é condicionada ou dependente dos fatores que determinam o clima e dos fatores topoclimáticos.
• Na agricultura, geada é toda queda extrema da temperatura que causa danos à vegetação, acompanhada ou não de depósitos de gelo nas superfícies expostas dos vegetais.
Não é o gelo que mata as plantas. O que mata as plantas é um conjunto, que soma baixa umidade e temperaturas negativas.
• A gravidade dos danos dependem do momento em que a planta é exposta a geada e os locais de congelamento.  
Quanto mais jovem, mais suscetíveis as plantas são aos efeitos prejudiciais da geada, por isso essa é a fase que devemos tomar mais cuidado.
• Nada se pode fazer após o nascer do sol, pois as plantas são danificadas antes disso, durante a madrugada. 
• Também de nada adianta queimar pneus ou fazer fumaça.
• Para culturas perenes, como o café, manter o terreno totalmente limpo, nas meias encostas, e/ou arborização podem ajudar como defesa preventiva.
• Fazer seguro agrícola é a principal forma de reduzir os possíveis prejuízos. 
Cada cultura possui uma temperatura letal ou crítica na qual ocorre congelamento interno do tecido e destruição da célula (quadro abaixo).


FORMAS DE MITIGAÇÃO:
• Na tentativa de mitigar os danos da geada no cafeeiro existem algumas estratégias de escape de danos. 
• A primeira delas sempre é a recomendação de implantar lavouras em áreas conhecidas, sem incidência de geada, com histórico de pelos menos quatro anos sem a ocorrência desse fenômeno.
• Uma técnica que vem sedo muito utilizada para minimizar os impactos das geadas é a arborização com espécies arbustivas e arbóreas, que funcionam como quebra-vento.
• A recomendação para os plantios novos de café, com até 6 meses de campo, é enterrar as mudas. 
• Viveiros devem ser protegidos com várias camadas de cobertura plástica ou aquecimento, com a opção de adotar as duas práticas simultaneamente. 
• Nos dois casos lavouras novas e viveiros, a proteção deve ser retirada manualmente logo que a massa de ar frio se afastar e cessar o risco imediato de geada.
• Nas lavouras com idade entre 6 meses e 2 anos, a recomendação aos produtores é amontoar terra no tronco das plantas até o primeiro par de folhas. Essa proteção deve ser mantida até meados setembro, e depois retirada com as mãos.
 

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