Certificação das frutas e rastreabilidade da origem produtiva são exigências previstas em lei
A certificação e rastreabilidade de frutas produzidas em território mineiro fizeram parte das discussões da reunião da Comissão Técnica da Fruticultura do Sistema Faemg Senar, realizada nesta segunda-feira (20/03). O assunto já havia sido pauta anteriormente, em reunião que envolveu produtores rurais, entidades representativas e o governo do Estado.
De acordo com a presidente da Comissão Técnica de Fruticultura do Sistema Faemg Senar, Nilde Lage, o debate faz parte de um trabalho de conscientização dos fruticultores sobre a importância de implementar a certificação e rastreabilidade das frutas produzidas. “É uma tendência do mercado consumidor exigir a rastreabilidade do produto que ele consome. E nós, como comissão técnica, estamos trabalhando nessa mobilização”, argumentou Nilde.
Ela relembrou o programa Certifica Minas, do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), que foi instituído por meio da Lei Estadual 22.926/2018. A iniciativa tem a finalidade de assegurar a qualidade dos produtos agropecuários e agroindustriais que são produzidos em Minas, além de comprovar a origem sustentável dos sistemas produtivos. Reuniões estão sendo realizadas junto ao IMA para discussão do assunto.
Há também o objetivo de levar representantes do Instituto à CT de Fruticultura para dialogar com os produtores. Nilde lembra que a maioria da cadeia produtiva já está apta a implementar os processos, por terem incorporado às rotinas produtivas boas práticas agrícolas, ambientais e sociais. “A certificação e a rastreabilidade garantem que o produtor se mantenha posicionado e competitivo no mercado, em uma situação de alta oferta dos produtos e quando distribuidores e consumidores estão optando por produtos devidamente certificados”, complementou.
Reunião
Durante a reunião, os integrantes da Comissão Técnica da Fruticultura também aprovaram o cronograma de encontros até o final do ano. Assim como em outras comissões, há previsão de realização de debates presenciais no interior de Minas. A última reunião está prevista para novembro, também em formato presencial, em Belo Horizonte.